Arranha-céu deverá ficar pronto em 2020 e custar US$ 1,23 bilhão (R$ 4,6 bilhões)
Mas, em meio à rivalidade movida pelo dinheiro do petróleo, o título de prédio mais alto do mundo pode em breve trocar de mãos ─ e de país.
Quando estiver concluída, a Kingdom Tower (ou Jeddah Tower), na Arábia Saudita, terá 1 km de altura e 200 andares.
A torre, que está sendo construída na cidade litorânea de Jedá, teve assegurado seu
Segundo um comunicado divulgado pelo governo saudita, 26 andares já foram erguidos. A previsão agora é que o edifício esteja pronto em 2020 a um custo de US$ 1,23 bilhão (R$ 4,6 bilhões).
O arranha-céu será a atração principal de um novo distrito da cidade, construído do zero e batizado de Jeddah City (ou Cidade de Jedá, em tradução livre).
Prédio exigirá 80 mil toneladas de aço.
Construí-lo, no entanto, não será tarefa fácil.
Segundo engenheiros envolvidos na construção, foram necessárias fundações de 60 metros de profundidade para sustentar o edifício. Caso contrário, a ação da maresia, devido à proximidade com o mar, poderia corroer sua estrutura.
Por causa disso, a empreiteira responsável pela obra está testando diferentes tipos de concreto.
Além disso, outro obstáculo são os ventos.
Quanto mais alto o andar, maior é a pressão.
Para enfrentar o problema, o formato da torre não será homogêneo.
Como o formato vai mudar, os ventos vão contornar o prédio e não terão um impacto tão extremo como um bloco de concreto", explicou à revista americana Construction Weekly o arquiteto Gordon Gill, do escritório de arquitetura Adrian Smith + Gordon Gill Architecture, a cargo do projeto.
Levar o concreto aos andares mais altos também tende a ser um desafio à parte.
É provável que os engenheiros usem métodos similares aos empregados na construção do Burj Khalifa, onde 170 mil metros cúbicos de concreto eram bombeados por uma única bomba, normalmente à noite, quando temperaturas mais baixas facilitavam o funcionamento do sistema.
Coincidentemente, o projeto da Kingdom Tower leva a mesma assinatura do escritório de arquitetura responsável pelo Burj Khalifa, em Dubai.
Já seu criador e idealizador é o príncipe saudita Al-Waleed bin Talal, o homem mais rico do Oriente Médio e sobrinho do rei Abullah, morto em abril deste ano.
O projeto é uma tentativa de diversificar a economia da Arábia Saudita, ainda fortemente dependente da exportação do petróleo, que responde por 75% de todas as receitas do país.
Atualmente, o título de arranha-céu mais alto do mundo pertence ao Burj Khalifa, de Dubai, porém, este título está prestes a mudar de dono.
Fonte Internet: (Terra)