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Como os Grandes Terremotos Podem Afetar o Planeta?

Como os Grandes Terremotos Podem Afetar o Planeta?

 

                   OS MAIORES TERREMOTOS DO ANO DE 2012.

O tremor de abril de 2012 em Sumatra, de 8,6 graus na escala Richter, ofereceu uma oportunidade única de estudo e, segundo os pesquisadores, nenhum outro terremoto registrado por um sismógrafo jamais foi seguido por uma série tão numerosa de réplicas em todo o mundo, sugerindo que as ondas sísmicas, na verdade, causam um grande stress em toda a crosta terrestre, fazendo com que as diversas placas tectônicas respondam ao evento, principalmente as mais próximas ao epicentro.

Estudos apontam que os fortes tremores podem alterar a atividade sísmica de todo o planeta e não somente dos locais próximos ao epicentro.

É bastante frequente a ocorrência de réplicas toda vez que ocorre um grande terremoto, e há décadas os especialistas tentam compreender como esses abalos afetam a dinâmica das diversas placas tectônicas do planeta para poder predizer quais são os locais que podem ser afetados por sismos subsequentes e qual seria a melhor forma de agir para evitar maiores catástrofes.

 

E, de acordo com um artigo publicado pelo USGS (U.S. Geological Survey), novos estudos apontam que, ao contrário do que se pensava — de que as réplicas costumam ocorrer apenas nas regiões próximas ao epicentro logo após um grande e importante abalo —, os grandes tremores são capazes de desencadear forte atividade sísmica em todo o planeta, iniciando outros terremotos que não ocorreriam se o abalo principal não tivesse ocorrido.

 

Os pesquisadores chegaram a essa conclusão depois de avaliar o comportamento do planeta após o forte terremoto de 8,6º (o mais forte registrado no ano de 2012)que abalou a região de Sumatra, conhecida como o Anel de Fogo, em abril de 2012, detectando um enorme aumento no número de sismos em todo o mundo durante os seis dias posteriores ao tremor, que foram sentidos do México ao Japão em maior ou menor escala, sendo a maioria deles potencialmente catastrófica.

 

Os maiores Terremotos de 2012, de Magnitude 7º graus na escala Richter e superiores, e a intensificação do fenômeno em todo o planeta.

 

O tremor de abril de 2012 em Sumatra ofereceu uma oportunidade única de estudo e, segundo os pesquisadores, nenhum outro terremoto registrado por um sismógrafo jamais foi seguido por uma série tão numerosa de réplicas em todo o mundo, sugerindo que as ondas sísmicas, na verdade, causam um grande stress em toda a crosta terrestre, fazendo com que as diversas placas tectônicas respondam ao evento, principalmente as mais próximas ao epicentro.

 

Nos últimos oito anos ocorreram muitos terremotos de grande magnitude. Especialistas documentaram, por exemplo, que por um grande período de quase quarenta anos (de 1965 até 2004 após o terremoto de magnitude 8,7º em fevereiro de 1965 no Alasca), o mundo não testemunhou a ocorrência de um único grande terremoto. Já nos últimos 8 anos desde o final de dezembro de 2004, houve a incidência de NOVE grandes terremotos (acima de 8 graus na escala Richter) – além de um grande aumento na incidência de terremotos  moderados.

 

Estes eventos incluem três terremotos na Indonésia, na região conhecida como o “Anel de Fogo”: Dois em 2004, em Sumatra de magnitude 9,1º,  na Nova Zelândia de magnitude 8,1º,  em Nias em 2005 de 8,7º, um em Bengkulu de magnitude 8,5º em 2007, um grande terremoto de 8º na província de Sichuan, na China em 2008, o grande terremoto no Chile em 2010 de 8,8º, o do Japão em março de 2011, com 9º e por fim os dois de Sumatra (off shore) em abril de 2012 de 8,2º e 8,6º.

Grandes Terremotos de magnitude 7,0 Graus ou maior registrados em 2012, em ordem de data da ocorrência:

 

Ano

Mês

Dia

Hora

UTC

Lat.

Long.

Prof.

Km.

MAG.

LOCAL

1. 2012 01 10 18:36:59 2,433 93,210 19 7,2 Sumatra
2. 2012 02 02 13:34:40 -17,827 167,133 23 7,1 Vanuatu
3. 2012 03 20 18:02:47 16,493 -98,231 20 7,4 Oaxaca, México
4. 2012 03 25 22:37:06 -35,200 -72,217 41 7,1 Maule, Chile
5. 2012 04 11 08:38:36 2,327 93,063 20 8,6 Sumatra do Norte
6. 2012 04 11 10:43:10 0,802 92,463 25 8,2 Sumatra do Norte
7. 2012 04 12 07:15:48 28,696 -113,106 13 7,0 Golfo Califórnia
8. 2012 08 14 02:59:42 49,784 145,126 626 7,7 Mar de Okhotsk
9. 2012 08 27 04:37:19 12,139 -88,590 28 7,3 El Salvador
10. 2012 08 31 12:47:33 10,819 126,627 28 7,6 Philippinas
11. 2012 09 05 14:42:07 10,099 -85,308 35 7,6 Costa Rica
12. 2012 09 30 16:31:35 1,929 -76,362 170 7,3 Colômbia
13. 2012 10 28 03:04:11 52,769 -131,927 17,5 7,7 Queen Charlotte
14. 2012 11 07 16:35:46 13,977 -91,876 24 7,4 Guatemala
15. 2012 12 07 08:18:24 37,89 144,09 36,1 7,3 Honshu, Japão
16. 2012 12 10 16:53:09 -6,52 129,81 157,6 7,1 BANDA SEA
17. 2013 01 05 08:58:19 55,29 -134,73 9,6 7,7

Alasca

 

 

Outro fator que chamou a atenção dos pesquisadores foi a relativa “tranquilidade” observada dias antes do tremor.

Os cientistas compararam os efeitos do abalo a uma árvore repleta de frutos. Enquanto estão verdes, estes ficam presos aos galhos.

Porém, quando estão maduros, basta chacoalhar o tronco para que comecem a cair, um após o outro.

 

                                                        Ondas sísmicas:

 

Além disso, os especialistas sugerem que efeitos são observados apenas semanas após um evento principal, descartando a possibilidade de que os grandes terremotos ocorridos durante a última década — como o do sul da Ásia em 2004, o de Sumatra em 2008, o do Chile em 2010 e o do Japão em 2011 — guardem qualquer relação entre si.

 

Na verdade, depois do grande abalo que ocorreu em 2004, por exemplo, e que originou os devastadores tsunamis que mataram mais de 230 mil pessoas no sul da Ásia, os especialistas registraram uma drástica diminuição na atividade sísmica dessa região.

 

Os estudos servirão para que os especialistas possam prever com maior precisão a ocorrência e localização das temidas réplicas desencadeadas pelos grandes terremotos, permitindo que essas informações façam parte das análises de risco de determinadas áreas.

A tabela abaixo fornece os números dos terremotos no mundo que aconteceram no período entre os anos de 2003 a 2012, registrados pelo USGS (United States Geological Survey) do Centro Nacional de Terremotos dos EUA (National Earthquake Information Center) de Magnitudes 4.5 para +, em todo o planeta, não incluindo as contribuições de rede regionais dos EUA:

Mag. 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
8-9,9 1 2 1 2 4 0 1 1 1 2
7-7,9 14 14 10 9 14 12 16 23 19 12
6-6,9 140 141 140 142 178 168 144 150 185 108
5-5,9 1203 1515 1693 1712 2074 1768 1896 2209 2276 1401
4-4,9 8462 10888 13917 12838 12078 12291 6805 10164 13315 9534
3-3,9 7624 7932 9191 9990 9889 11735 2905 4341 2791 2453
2-2,9 7727 6316 4636 4027 3597 3860 3014 4626 3643 3111
1-1,9 2506 1344 26 18 42 21 26 39 47 43
0,1-0,9 134 103 0 2 2 0 1 0 1 0
S/Mag. 3608 2939 864 828 1807 1922 17 24 11 3
Total 31419 31194 30478 29568 29685 31777 14825 21577 22289 16667
Mortes 33819 228802 88003 6605 712 88011 1790 320120 21953 768
 

 

Tabela da escala Richter: A partir de janeiro de 2009, o USGS National Earthquake Information Center não localiza terremotos de magnitude menor que 4,5º fora dos Estados Unidos, a menos que nós recebamos informação específica de que o terremoto foi sentido ou que causou danos.

Os valores das tabelas para os anos mais recentes pode variar devido a atualizações de magnitude durante o processo de revisão.

 
Descrição Magnitudes (Graus) Efeitos sobre o local do terremoto Frequência
Micro Menor que 2º Micro tremor de terra, não se sente. 8 mil p/dia
Muito pequeno 2º a 2,9º Geralmente não se sente, mas é detectado/registrado. Mil por dia.
Pequeno 3º a 3,9 Frequentemente sentido mas raramente causa danos. 49 mil p/ano.
Ligeiro 4º a 4,9 Tremor notório de objetos no interior de habitações, ruídos de choque entre objetos. Danos importantes pouco comuns. 6,2 mil por ano.
Moderado 5º a 5,9º Pode causar danos maiores em edifícios mal concebidos em zonas restritas. Provoca danos ligeiros nos edifícios bem construídos. 800 por ano.
Forte 6º a 6,9º Pode ser destruidor em zonas num raio de até 180 quilômetros em áreas habitadas. 120 por ano.
Grande 7º a 7,9º Pode provocar danos mais graves em áreas maiores. 18 por ano
Importante 8º a 8,9º Pode causar danos sérios em zonas num raio de centenas de quilômetros. Um por ano
Excepcional 9,º a 9,9º Devasta zonas inteiras em um raio de milhares de quilômetros. Um a cada 20 ANOS.
Extremo 10º e acima Nunca foi registrado. Extremamente raro e ainda desconhecido

 

Acima uma tabela da escala Richter, também conhecida como escala de magnitude local (ML), atribui um número único para quantificar o nível de energia liberada por um sismo.

É uma escala logarítmica, de base 10, obtida calculando o logaritmo da amplitude  horizontal combinada (amplitude sísmica) do maior deslocamento a partir do zero em um tipo particular de sismógrafo (torção de Wood-Anderson).

Pelo fato de ser um escala logarítmica, um terremoto que mede 5,0 na escala Richter tem uma amplitude sísmica 10 vezes maior do que uma que mede 4,0. O limite efetivo da medição da magnitude local  é em média 6,8. Em termos de energia, um terremoto de grau 7,0 libera cerca de 30 vezes a energia de um sismo de grau 6,0.

 

Fonte Internet:

Por Eccel

 

 

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