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O caso de Taman Shud.

O caso de Taman Shud.

O Caso de Taman Shud gira em torno de um misterioso homem  encontrado morto no dia 1º de dezembro de 1948, às 6:30 da manhã, na praia de  Somerton, cidade australiana de Adelaide.

Quase 64 anos se passaram, e ninguém  ficou sabendo quem era o tal homem – a polícia não descobriu de onde ele veio,  qual era o seu nome, seus parentes, se tinha amigos… Nem mesmo como morreu.

Nada  sobre sua vida foi descoberto.

A única pista que se teve foi um bilhete deixado  por ele, um bilhete cujos códigos jamais foram decifrados.

John Burton Cleland, renomado patologista australiano, concluiu que o homem  possuía uma aparência britânica, e que sua idade devia ser algo em torno de 40 a  45 anos. Com 1,80 m altura, olhos castanhos, cabelos escuros e pouco grisalhos,  ele apresentava uma excelente condição física.

Era um dia quente, mas ele foi  encontrado com uma camisa branca, gravata vermelha e azul, calças, meias e  sapatos.

Não levava consigo nenhum documento, levantando a hipótese de suicídio.

     Marcado em “X” o local da praia onde o corpo foi encontrado.

O homem havia sido encontrado com o braço  esquerdo esticado e o direito dobrado. Havia também um cigarro atrás de sua  orelha, e outro cigarro já usado estava caído ao lado de seu rosto.

Ele  carregava consigo uma passagem de ônibus (para cidade de St. Leonards) e uma  passagem de trem (da cidade de Henley Beach).

Em seus bolsos também foi  encontrado um pente, uma caixa de chiclete, um maço de cigarros e uma caixa de  fósforos.

Testemunhas haviam visto um homem no mesmo local  na noite anterior (por volta das 20h).

Elas a observaram por cerca de meia hora,e tinham a impressão de que havia mudado de posição.

As testemunhas chegaram a imaginar que o homem estava morto pois não reagia à presença dos mosquitos que o  rodeavam, mas concluíram que ele deveria estar bêbado ou apenas dormindo, e não  chegaram a se aproximar.

A polícia encontrou o corpo na mesma posição relatada  pelas vítimas, mas não soube dizer se era a mesma pessoa.

Uma autópsia realizada posteriormente constatou  que ele havia morrido aproximadamente às 2 da manhã (já no dia 1º de  dezembro).

Ainda de acordo com a autópsia, o coração do homem estava sadio,mas pequenos vasos de seu cérebro estavam muito congestionados.

Ainda havia  congestão na faringe, e uma úlcera em sua garganta.

Seus rins e estômago estavam  também muito congestionados, o último com comida e sangue.

Seu baço ainda estava  3 vezes maior que o normal.

Uma torta havia sido ingerida pelo homem  aproximadamente 3 horas e meia antes de sua morte.

Especialistas garantiram que  a morte não foi natural, mas não havia veneno na comida. 

Os melhores  toxicológicos da Austrália fizeram parte da investigação, e eles acreditavam que  o homem tenha morrido por causa um veneno muito raro e obscuro, que não pode ser  identificado.

E a causa da morte do sujeito nunca foi  concluída.

Fotos do rosto do Homem de Somerton circularam  posteriormente pelo mundo todo, mas nunca ninguém o reconheceu.

As autoridades  australianas o consideraram um “mistério sem paralelo” ou “o mais profundo  mistério da Austrália”.

                                       Pistas

Em um bolso secreto de sua calça, havia uma  página de um livro, no qual estava escrito ”Taman Shud”, que traduzido do  persa significa “acabou” ou “terminou”.

Essa frase fazia parte da última página  de um livro de poemas denominado The Rubaiyat, de Omar Khayyam.

              MRGOABABD

                  MLIAOI

              MTBIMPANETP

              MLIABOAIAQC

              ITTMTSAMSTGAB

No verso da página, havia anotações distribuídas  em 5 linhas.

A segunda linha estava riscada, e muitos acreditam que o bilhete  seja uma espécie de código.

No entanto, o código nunca foi decifrado, nem mesmo  por especialistas em criptografia.

Investigadores conseguiram encontrar o provável  livro no qual a última página fora arrancada.

Estava no banco traseiro do carro  do poeta Edward FitzGerald, que não sabia da conexão do livro com o caso até  então.

Ele também não sabia da ausência da última página.

O carro estava  estacionado destrancado na noite de 30 de novembro, em um local próximo da  praia.

Nas costas do livro, havia um número de telefone  que pertencia à uma ex-enfermeira  que morava na Rua Moseley,  localizada a 800 metros do local onde o corpo foi encontrado.

Ela disse que era  dona de uma cópia do livro Rubaiyat, mas em 1945 havia dado de  presente à Alfred Boxall, um tenente do exército.

Segundo a mulher, ela recebeu anos depois uma  carta de Boxall a pedindo em casamento, mas ela respondeu que já havia se  casado.

A polícia acreditava que o misterioso homem era Boxall, até encontrá-lo  vivo com sua cópia completa do livro, com a página que estava escrito “Taman  Shud”.

Ambos negaram saber qualquer informação a  respeito do morto.

O homem foi enterrado no Cemitério de  West Terrace, em uma lápide com os dizeres: ”Aqui jaz o homem desconhecido  que foi encontrado na praia de Somerton em 1° de dezembro de 1948″

 

Fonte Internet:

Por Valentim Eccel

 

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