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Super Terras

Super Terras

                   Super Terras

A Via Láctea tem bilhões de planetas teoricamente habitaveis segundo cientistas.

Estimativa feita pelo observatóri Europeu do Sul.

Descobriu que a nossa galáxia, a Via Láctea, abriga dezenas de bilhões de “superterras”. “Superterra” é o termo usado pelos astrônomos para definir planetas parecidos com a Terra em composição química – rochosos , tamanho e distância da estrela que orbita – o que determina a temperatura.

Os dados foram obtidos pelo espectrógrafo Harps, um aparelho colocado dentro de um telescópio, feito especialmente para procurar planetas.

Esta pesquisa foi focada nas anãs vermelhas, um tipo de estrela brilhante e menor que o nosso Sol que constitui cerca de 80% de todas as estrelas da Via Láctea.

Os cientistas concluíram que cerca de 40% das estrelas deste tipo têm “superterras” em seu redor. Como há cerca de 160 bilhões de anãs vermelhas na Via Láctea, o estudo estima que haja dezenas de bilhões de planetas teoricamente habitáveis na galáxia.

Podem as Super Terras serem superiores para hospedar a vida? O exoplaneta Gliese 667 Cb recém descoberto orbita a estrela Gliese 667 C a qual pertence a um sistema triplo de estrelas. Este exoplaneta com 6 vezes a massa da Terra circula em volta de sua estrela hospedeira de baixa massa (anã vermelha classe M) a uma distância de apenas 5% da distância Terra x Sol. A estrela mãe é companheira de duas outras estrelas anãs laranjas classe K, que podem ser vistas nesta concepção artística, acima e à esquerda. Crédito: ESO

Gleise C 667

Astrônomos tem encontrado centenas de exoplanetas de tamanhos diversos orbitando outras estrelas em nossa galáxia.

Os principais candidatos que se apresentavam até há pouco eram:

Gliese 581g, o quarto exoplaneta rochoso que orbita uma minúscula anã vermelha que reside a 20 anos-luz de distância da Terra na direção da constelação de Libra.

GJ 1214 b, um massivo exoplaneta rochoso menor que Netuno que orbita uma estrela na direção da constelação de Ofiucus a 40 anos luz de distância de nós.

HD 28185 b, um gigante gasoso em órbita quase circular em zona habitável de uma estrela similar ao Sol na constelação de Eridanus. Neste caso são as massivas exoluas deste exoplaneta, se existirem por lá, as potenciais candidatas a mundos habitáveis, ou seja, as outras ‘Terras’.

Ilustração de HD 28185 b, visto de uma hipotética superlua que apresenta características similares a Terra.

Ilustração de HD 28185 b, visto de uma hipotética superlua que apresenta características similares a Terra.

Agora, felizmente, podemos adicionar outro exótico exoplaneta a esta pequena lista, o 55 Cancri f, um dos 5 exoplanetas conhecidos que orbitam uma anã laranja que se situa a cerca de 40 anos luz de distância da Terra na constelação de Câncer.

Kaspar von Braun do Instituto Tecnológico de Califórnia en Pasadena e colaboradores calcularam sua órbita com maior precisão pela primeira vez. Estas estimativas sugerem que 55 Cancri f é um genuíno candidato a hospedar água no estado líquido em sua superfície.

Os astrônomos ressaltam que embora a órbita deste exoplaneta seja bem mais elíptica que a a Terra, 55 Cancri f passa a maior parte do tempo (74%) dentro da  zona habitável do seu sistema.

Além do mais, 55 Cancri f lembra a Terra em alguns aspectos. Seu ano tem quase a mesma duração do nosso (260,7 ± 1,1 dias). Além disso, com o aquecimento moderado de seu sol complementado com o efeito estufa de uma consistente atmosfera poderia suportar água líquida na superfície durante todo o ano.

No entanto, ao contrário da Terra, sua massa é bem maior (0,144 (± 0,04) MJ) que a de nosso planeta, maior até que a de Netuno (0,054 MJ), embora não pareça ter uma densa atmosfera gasosa como Netuno.

Além do mais o sistema onde reside 55 Cancri f tem dois sóis. Este sistema é um par binário que abriga uma estela anã laranja e uma companheira anã vermelha que orbitam seu centro de massa a uma distância de 1.000 unidades astronômicas (1.000 vezes a distância da Terra ao Sol, ou seja, cerca de 1.000 vezes 150 milhões de km). 55 Cancri f é um dos exoplanetas que faz para deste sistema estelar binário.

Isto pode parecer estranho para nós, o céu em Cancri 55 f deve ser maravilhoso. Durante a metade o ano um par de sóis laranja e vermelho iluminariam o céu diurno. Na outra metade do ano a anã vermelha seria visível durante a noite dividindo o céu com as estrelas próximas.

Este cenário, contudo, não faz de 55 Cancri f a exoterra mais promissora, mas a torna uma das mais exóticas.

As órbitas dos planetas no sistema Gliese 581 neste diagrama são comparadas com as dos planetas do nosso próprio sistema solar. A estrela Gliese 581 tem cerca de 30% da massa do nosso Sol e o exoplaneta mais externo é mais próximo de sua estrela do que a Terra é do Sol. O quarto exoplaneta, o hipotético Gliese 581g, é um candidato a exoplaneta em posição orbital favorável a sustentar a vida. Crédito: Zina Deretsky, National Science Foundation.

KEPLER 22b

Ilustração do Kepler-22b, um mundo que orbita confortavelmente na zona habitável de uma estrela similar ao Sol. Crédito: NASA/Ames/JPL-Caltech

O telescópio espacial Kepler da NASA descobriu seu primeiro exoplaneta localizado na “zona habitável” de sua estrela hospedeira. Assim, este mundo orbita em uma região temperada do seu sistema onde a água líquida pode existir na sua superfície. O observatório caçador de exoplanetas Kepler também descobriu mais de 1.000 novos mundos, candidatos a exoplaneta, quase duplicando a sua contagem anterior. Os cientistas anunciaram que dez destes candidatos são provavelmente similares a Terra e orbitam na zona habitável da sua estrela-mãe. Os pesquisadores informaram que são necessárias novas medidas independentes para verificar e comprovar se, de fato, estes 10 candidatos são exoplanetas.

A notável descoberta do novo confirmado exoplaneta, Kepler-22b, nos revela o menor planeta extrasolar já descoberto em órbita no meio da zona habitável de uma estrela similar ao Sol. Kepler-22b é uma “terra massiva”, pois tem 2,4 vezes o raio da Terra e sua massa é menor de 11% da massa de Júpiter. Os cientistas ainda não conhecem a composição química de Kepler-22b, ou seja, se é predominantemente um mundo rochoso, gasoso ou líquido. No entanto, sua descoberta é um passo importante na busca mais exoplanetas tipo-Terra.

Diagrama compara nosso sistema solar interior (abaixo) com o sistema Kepler 22 (acima). Crédito: NASA/Ames/JPL-Caltech

Kepler-22b está localizado a 600 anos-luz de distância. Embora o exoplaneta seja efetivamente maior que a Terra, a sua órbita de 290 dias em torno de uma estrela tipo-Sol assemelha-se com a do nosso mundo. A estrela hospedeira pertence à classe G, a mesma classe espectral do Sol, embora seja ligeiramente menor e mais fria. Kepler orbita a uma distância de 0,85 UA do seu sol (85% da distância da Terra ao Sol).

Dos 54 candidatos a exoplaneta orbitando em zona habitável, anunciados em fevereiro de 2011, o Kepler-22b é o primeiro destes já confirmado. O feito será publicado na revista The Astrophysical Journal.

Os cientistas do Kepler estão realizando apresentações interessantes na conferência científica inaugural em AMES de 5 a 9 de dezembro de 2011, anunciando 1.094 novos candidatos a exoplaneta. Desde o último catálogo, anunciado em fevereiro de 2011, o número de candidatos identificados pelo Kepler aumentou 89% e agora totaliza 2.326 candidatos catalogados, a saber:

207 tipo-Terra:

680 super-Terras:

1.181 do tamanho de Netuno:

203 do tamanho de Júpiter:

55 maiores do que Júpiter:

Uma lua extrasolar ou exolua oceânica orbitando um exoplaneta gigante gasoso. Crédito: Ray Lustig

Visão artística de Gliese 581 e, o exoplaneta de menor massa já descoberto. Crédito: ESO

Será que algum dia o homem vai encontrar vida em outro planeta.

Fonte Internet:

Por Vaalentim Eccel:

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